Foram 31 longas-metragens tupiniquins, entre ficções e documentários; cerca de cinco mil espectadores parisienses, de acordo com a organização; uma mostra dedicada ao casamento cinema + literatura; e homenagem a Maria Bethânia.
O 17º Festival de Cinema Brasileiro de Paris acabou nessa terça-feira, 14 de abril, depois de uma semana (começou no dia 7) em que os brasileiros invadiram a praia o rio da capital francesa. Boa Sorte, de Carolina Jabor, protagonizado por Deborah Secco, saiu do Cine L’ Arlequin, um dos mais tradicionais do país, como o grande vencedor do evento, escolhido pelo público como o melhor filme da competição (não há júri oficial).
Entre os selecionados para competitiva (oito títulos ao todo), estavam alguns filmes ainda inéditos no Brasil, como o premiado drama de Anna Muylaert Que Horas Ela Volta? – vencedor da mostra Panorama na última edição do Festival de Berlim e do troféu de melhor atriz (Regina Casé e Camila Márdila) em Sundance –; Sangue Azul, de Lírio Ferreira, e Casa Grande, de Fellipe Barbosa – que competiram com Boa Sorte no Festival de Paulínia 2014 –; além de Ausência (Chico Teixeira). Completam a lista Ventos de Agosto, Castanha, Gata Velha Ainda Mia, e Tim Maia, que já passaram pelos cinemas brasileiros.
Boa Sorte conta a história de Judite (Secco), paciente de uma clínica de reabilitação soropositiva e dependente química, que conhece e se apaixona pelo jovem João (João Pedro Zappa), adolescente internado na mesma instituição, diagnosticado com depressão. O filme não está mais em cartaz no Brasil.
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