Portugal viveu um dia de luto nesta quinta-feira pela morte do cineasta mais famoso do país, Manoel de Oliveira. Ele morreu aos 106 anos na cidade do Porto.
O funeral será na tarde de sexta-feira (3) na Igreja de Cristo Rei, em Foz, distrito do Porto. Depois, haverá cerimônia no cemitério de Agramonte, em Boavista.
A morte do mais velho diretor de cinema em atividade provocou reações no país, que perdeu uma de suas principais referências culturais dos últimos 50 anos.
O chefe do Estado, Aníbal Cavaco Silva, o governo, partidos políticos, colegas de profissão e meios de comunicação prestaram homenagens à figura cultural mais icônica do país desde a morte de José Saramago, em junho do 2010.
A Prefeitura do Porto, cidade na qual nasceu e onde residia atualmente, declarou três dias de luto pela morte de seu filho predileto, enquanto o Executivo luso decretou dois em nível nacional.
"Portugal perdeu um dos maiores expoentes de sua cultura contemporânea e que muito contribuiu ao reconhecimento internacional do país", disse Silva, no Palácio de Belém.
O primeiro-ministro português, Pedro Passos Coelho, destacou em comunicado a influência que Oliveira terá nas novas gerações de "produtores, atores e praticantes do cinema em geral".
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