Em novembro de 2014, hackers de um grupo identificado apenas
como Guardiões da Paz invadiu o banco de dados da Sony Pictures Entertainment e
divulgou dezenas de milhares de e-mails de conversas entre funcionários da
empresa (incluindo o alto escalão), informações sobre a folha salarial do
estúdio e cópias de filmes ainda não lançados da produtora. O suposto grupo
criminoso afirmou que o ataque era um protesto contra o filme A Entrevista,
estrelado por Seth Rogen e James Franco, que debochava da Coreia do Norte e
trazia um plano para matar o ditador comunista em sua trama.
O escândalo que derrubou Amy Pascal, então vice-presidente
da Sony, será tema de um documentário produzido e dirigido por Jehane Noujaim e
Karim Amer. O casal ganhou notoriedade em Hollywood depois que idealizaram o
filme A Praça Tahrir para a Netflix, produção premiada no Emmy e indicada ao
Oscar de melhor documentário. A informação é do site The Hollywood Reporter.
O presidente dos Estados Unidos Barack Obama afirmou em
dezembro do ano passado que as investigações realizadas pelo FBI apontavam para
o governo da Coreia do Norte como "centralmente envolvido com o
ataque". O país asiático negou a culpa.
Entretanto, o documentário irá explorara outras teorias
sobre o escândalo. Muitos especialista em segurança cibernética acreditam que o
ataque foi causado por um ex-funcionário que conhecia muito bem a maneira como
funcionavam os servidores da Sony.
"A história com a Sony é um importante capítulo de um
problema maior", disse Amer em comunicado oficial. "Os analistas e
especialistas com quem conversamos veem isso como o 11 de setembro do cyber
ataques e as implicações serão sentidas por vários anos", completou. O
documentário ainda não tem previsão de estreia.
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