O ator americano Alex Rocco, conhecido por interpretar o
mafioso Moe Greene em "O poderoso chefão" (1972), morreu neste sábado
(18) aos 79 anos. A informação foi publicada por sua filha, Jennifer, no
Facebook.
De acordo com a revista "The Hollywood Reporter",
o filho de Rocco, Sean, disse que a causa foi câncer e que o pai estava em
casa, em Los Angeles.
Em "O poderoso chefão", o personagem de Rocco era
o dono de um cassino em Las Vegas que relutava em se associar a Michael
Corleone (Al Pacino). Acabou sendo assassinado com um tiro no olho durante uma
sessão de massagem, em cena marcante do filme de Francis Ford Coppola.
Em 1990, ele ganhou um Emmy de melhor ator coadjuvante em
série cômica pelo trabalho em "The famous Teddy Z". Também foi
dublador. Seu nome consta dos créditos de produções como a animação "Vida
de inseto" (1998) e "Os Simpsons". Neste, ele deu voz a Roger
Meyers Jr., chefe do estúdio responsável pelo desenho "Comichão e
Coçadinha".
Recentemente, Rocco atuou como o pai de Matt LeBlanc (de
"Friends") em "Episodes".
Aluno de Leonard
Nimoy
O nome verdadeiro de Alex Rocco era Alexander Federico
Patricone. Ele nasceu em 1936 em Cambridge. O obituário da BBC informa que, na
juventude, o futuro ator se envolveu com gangues na região de Boston e chegou a
ser preso por envolvimento em um assassinato. A acusação não foi levada
adiante.
Após o episódio, Rocco se mudou para a Califórnia e
trabalhou como barman. Em Los Angeles, estudou atuação com Leonard Nimoy, o
Spock de "Jornada nas estrelas", também vindo de Massachusetts. Nimoy
aconselhou o aluno a perder o sotaque de Boston. "Eu não pagaria cinco
pratas para ver Leonard num filme, mas ele foi um dos melhores professores que
tive", afirmou mais tarde, segundo a BBC.
Seu primeiro filme foi em 1965. Seis anos mais tarde, veio a
chance em "O poderoso chefão". "Sem dúvida, foi meu maior
passaporte para qualquer lugar", comentaria Rocco sobre o papel.
A frase dita por ele filme a Michael Corlene durante o filme
– "Voce não sabe quem eu sou? Eu sou Moe Greene!" – o acompanhou pelo
resto da vida, relatou. Muita gente o abordava em locais públicos e pedia que a
repetisse.
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