Presidente da Universal Pictures, Donna Langley tem motivos de sobra para comemorar. O mais recente diz respeito a um longa-metragem ainda nos cinemas: Velozes & Furiosos 7, primeiro filme do estúdio a ultrapassar a barreira de US$ 1 bilhão. O outro é Cinquenta Tons de Cinza, que superou as perspectivas mais otimistas e tornou-se a melhor bilheteria da história entre filmes para maiores, alcançando (sugestivos) US$ 569 milhões. E foi exatamente da franquia erótica que a executiva fez os comentários e esclarecimentos mais curiosos.
O assunto mais polêmico durante as gravações de Cinquenta Tons de Cinza foi a briga entre a autora da série original, E.L. James, e a diretora Sam Taylor-Johnson. Segundo Langley, as diferenças criativas existiram, mas não interferiram no produto final: "O filme que nós acabamos fazendo é exatamente o que eu queria fazer, o estúdio queria fazer e nossa diretora queria fazer."
A afirmação é curiosa, e indicativa de que o estúdio se manteve acima dos desentendimentos e realizou a adaptação ao seu modo. Porém, houve consequências: Taylor-Johnson se deu por vencida na queda de braço e E.L. James conseguiu o maior controle que desejava nos filmes seguintes. Assim, terá ninguém menos que seu próprio marido como roteirista da continuação, Cinquenta Tons Mais Escuros. Mas isso não é surpresa.
"Na verdade, ele já tinha escrito a primeira versão do roteiro que não foi creditado no primeiro filme", disse Langley, acrescentando que Niall Leonard "fez um trabalho muito bom". Foi então que ela soltou a maior surpresa sobre Cinquenta Tons Mais Escuros: a história "será mais para um suspense", revelou a executiva, sem dar maiores explicações e voltando a instigar certa curiosidade nos fãs da série. O que acha da ideia?
Jamie Dornan e Dakota Johnson retornam para Cinquenta Tons Mais Escuros, que já tem data de lançamento: fevereiro de 2017.
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